Biometria: medidas dinâmicas de proteção reduzem fraudes e vulnerabilidades!

Biometria por Fingerprint
Biometria por Fingerprint

        Hoje em dia existem dois tipos de empresas: aquelas que sabem que estão sendo hackeadas e as que não sabem. Infelizmente, todas são vulneráveis e suscetíveis a ataques. Na opinião de Phil Scarfo, vice-presidente comercial e de marketing da norte-americana Lumidigm, o que mais diferencia uma organização de outra no quesito segurança são as medidas dinâmicas de proteção adotadas para reduzir vulnerabilidades e prevenir fraudes. “Trata-se de um interminável jogo de gato e rato. Ao mesmo tempo em que existem sistemas destinados a nos proteger, há também aqueles com o único propósito de derrotá-los. Por isso é tão importante estar sempre atento a novas modalidades de fraude”. Scarfo explica por que a tecnologia biométrica com base na imagem multiespectral das impressões digitais vem ganhando cada vez mais clientes em todos os segmentos da economia. “Qualquer sistema em uso para impedir um acesso não autorizado ou detectar uma identidade fraudulenta é vulnerável a ataques. Nenhum sistema, por mais bem projetado que seja, é 100% seguro por muito tempo.

Biometria por Íris
Biometria por Íris

Antes da tecnologia biométrica, tivemos (e ainda temos) o uso de senhas – que são usadas há mais de 50 anos –, os smart cards, os tokens etc. Todos oferecem um nível de segurança temporária. A autenticação de uma pessoa através de sua impressão digital identifica quem está fazendo o que em determinado momento ou processo. Ainda assim, investimos muito do nosso tempo e recursos para que nossa tecnologia classifique corretamente 99,5% das pessoas e das impressões digitais falsas”. Látex transparente, látex líquido que imita pele, silicone, gelatina, goma, fita adesiva, dedos de borracha, massa utilizada por protéticos ou artistas plásticos… são inúmeras as tentativas de fraudar a impressão digital de uma pessoa para uso indevido. “Métodos de identificação baseados em imagens de baixa qualidade são frequentemente associados a esse tipo de fraude. Por isso, a qualidade da imagem é fundamental para o aumento de segurança.

A tecnologia de imagem multiespectral permite que um único dispositivo biométrico seja capaz de autenticar de forma confiável uma ampla gama de usuários, sob uma ampla gama de condições ambientais”, diz o executivo. Scarfo explica que essa tecnologia superior emprega diversos comprimentos de ondas luminosas em conjunto com modernas técnicas de polarização para obter características singulares da impressão digital, tanto da superfície da pele quanto de uma subcamada que reproduz o mesmo padrão. “A informação interna da impressão digital é bastante relevante. O padrão da estrutura dos capilares é um espelho da impressão digital. Sendo assim, a tecnologia de imagem multiespectral não apenas observa a impressão digital externa, quanto interna.

Por isso é tão eficiente no combate às tentativas de fraude. Além disso, o dedo pode estar machucado, molhado, oleoso, sujo ou desgastado e ainda assim será rapidamente identificado”. Vale ressaltar que a imagem multiespectral também é única ao oferecer aos usuários uma autenticação singular ou multifatorial – ou seja: autenticação biométrica ou uma combinação da autenticação biométrica com algum outro tipo de identificação. O importante é sua capacidade de modificar, atualizar e responder a novas vulnerabilidades e novas ameaças, atualizando o nível de segurança e se provando um investimento de longo do tempo. “Para realmente atingirmos aqueles 100% de segurança na autenticação de uma pessoa, é preciso adotar uma tecnologia multifatorial, em que não há dependência de um único fator para obter 100% de segurança. Por isso, a tecnologia deve ser adaptável, a fim de se provar confiável e eficiente ao longo do tempo”, diz Scarfo. (Portal Segs/SP – 15/07/2014)

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